sábado, 5 de julho de 2008

Tão familiar e irresistível...
Cuidando do meu próprio túmulo para me manter na superfície... É hora de você me trazer para casa... Você é a luz, o caminho... Eu estou indo pra casa agora...
Mencione isso pra mim...
Eu abraço meu desejo de te afundar comigo aqui. Eu quase posso te ouvir gritar. Seus olhos, ignoro a fumaça, olhos de uma tragédia. Porque a tragédia me excita. Não olhe pra mim como se eu fosse um monstro.
Mencione alguma coisa...
Eu vou alimentar meu desejo para sentir meu momento sendo desenhado pra fora das linhas... Alimentar meu desejo de balançar na espiral, antes que eu me consuma. O universo é tão hostil, tão impessoal. Eu sei que as peças se encaixam.
Mencione qualquer coisa...
Lembrando-me que não estou sozinho, você está me chamando. O que eles vão fazer quando os rios transbordarem? Eu sou um mentiroso. Indiretamente eu vivo, enquanto o mundo inteiro morre.
E observe o tempo mudando...
Você está indo pra casa... Nós vamos montar a espiral e podemos ir aonde ninguém jamais esteve... Eu só rezo, o paraíso sabe quando te levar...
E como se alguém se importasse, eu apenas faço, para ter um gosto seu, minha Magdalena. Sua pequena obra do divino.

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